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sábado, 20 de outubro de 2012

Falsas certezas, iludidas esperanças




Te procurando em todos os lugares
Com a promessa de que és certeza
Me acompanhando com a esperança
Do meu amor eloquente corresponder.
Vejo-me neste momento tão solitário
A te procurar pergunto-me se esse amor
Foi gerado por nós ou concebido por mim
Se nosso, tu deverias ser mais autêntico
Se apenas meu... Eu deveria te esquecer!
Mas a certeza não me deixa e a esperança
Sussurra teu nome doce na minha mente
“Vem aqui e me faz feliz!”
Mas, se não vier... Que morram todos os amores
A mim só interessa o teu; não quero outro
Se a esperança e a certeza me deixassem
Eu poderia viver novamente a conformação
De não te saber, não te esperar e não te querer
Estaria de novo com aquele familiar oco
Onde retumba meu coração cansado
Que rumina de tantas falsas certezas 
Ou chora de tantas iludidas esperanças.