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sexta-feira, 13 de abril de 2012



É um perigo te olhar, daqueles que arrisca quem fui 
Descobrindo-me libidinosa ao por ti me apaixonar
É até uma falsidade achar que desejo mais do que 
Teu corpo para me amar, teu desejo pra me desejar
Pois na propriedade do teu coração sei:
Não posso entrar!
Mas, nem pretendo te guardar com meu par
Quero apenas de desejo por ti desaguar desvairada
E me apossar, da tua carne que será só minha
Dos minutos que serão marcados como meus
E na sua memória ficar como aquela possessa
Que apareceu somente para tua cabeça virar