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domingo, 31 de julho de 2011

... tentando acreditar que é mais uma fase.

É difícil lutar contra você mesma. Contra a ansiedade essa peste que me deixa extremamente vulnerável.  Sabe quando você sente que tá se punindo e não entende o porquê dessa autopunição tão severa... tão mesquinha. E essa dor que não cessa que me persegue onde quer que eu vá. As lembranças se misturam e parece que eu vou enlouquecer. Lembranças de uma época de felicidade que declinam a época de uma infelicidade compartilhada que foram seguidas de uma paixão que me tirou todo o senso de responsabilidade, tudo que eu acreditava ser importante ficou em segundo plano... até que tudo acabou.  Só sobrou isso. Uma pessoa que não sabe mais quem é... não consigo ver futuro e o meu presente não me faz bem. Sei que nada vai voltar, não me iludo nem mesmo em sonhos...  apenas sinto esse vazio de não ter, de não ser e de não querer mais nada.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Chega de drama!

 Durante tanto tempo te amei. Guardei pra ti os meus mais puros sentimentos. O tempo passou, tantas coisas aconteceram os sentimentos se transformaram e hoje simplesmente você não passa de um incomodo. Nunca mendiguei o seu amor. Eu quis ter sido amada plenamente por ti. Sofri por isso não ter acontecido... queria ter sido desejada, amada e cuidada da mesma forma e com a mesma intensidade que  aquilo tudo se passava em mim.
Nunca te quis comigo se não fosse pra ser recíproco. A PAIXÃO deveria ser tanto minha, quanto sua. Não foi assim que aconteceu. Senti muito... sofri mais que qualquer decepção que havia passado. Mas passou... Daí me pergunto, porque insisti numa amizade que nunca existiu? Te queria perto de mim pra ser minha amada, só minha, e de mais ninguém. Mas se assim não foi, seria mentira dizer que te quero como amiga. Não eu não quero. Não eu não quero que você seja infeliz. Quero que tudo na sua vida dê certo. Mas isso não influenciará a minha vida... pois sou indiferente a isso.
         Vivo a minha vida, sigo sempre, não posso parar meu mundo por alguém como você. Siga em frente criando e mantendo seus laços. Não jogue a responsabilidade da tua vida nos outros... isso é feio. Vamos parar de dramas, NEH?! 



domingo, 10 de julho de 2011

Amor na dor

Da tua participação no meu amadurecer
Da tua contribuição para meus nervos
Que estilhaçados retraem-se às tuas palavras
Só tenho àquilo que de pior me despertou.

Teu amor envenenado de boçalidade
De auto promoção, auto afirmação
De um orgulho exacerbado em si
Só tenho a insegurança que me causou

De ti, Oh paixão incomum e doída
Guardo todo o destroço e meu esforço
De me desapegar, de me esquecer
De a te enfrentar, de a te matar



terça-feira, 5 de julho de 2011

sem fómulas, nem manuais... apenas vivenciar!


Sabe aqueles dias que acordamos e pensamos: “Que porra!”. Quanta coisa há nesta prática e útil palavra que se aplica a tudo e todos num dia ruim. Mas e aí? Okay, as pessoas que me chateiam são umas porras, as coisas que me deprimem são umas porras, uma vez dado nome aos bois, o que consola? No que ajuda? Nada! A não ser para mostrar que tudo está uma porra!
Num dia desses, peguei um livro que juro não ter, e dele extrai a máxima “Cada dia vai ser melhor!”, antes que eu dissesse “Que porra de livro!” resolvi dar uma chance a essas literaturas de auto ajuda e me perguntei se não era realmente este pensamento que deveria ter para mudar a porra do dia!
Tá certo, que o que me vem a mente depois que leio:


“Se está com o coração amargurado, oprimido, decida-se a mudá-lo, revertendo a situação. Não dê atenção à dor, à opressões e às frustrações de variados portes. Procure Sorrir sempre, por mais triste que possa estar se sentindo por dentro. Ao menos tente. Não perca o estímulo de viver. Faça da existência um belo e feliz estágio de aprendizado na Terra. Despeje um balde de água no lado da amargura.” Valdemir Barbosa
É que a porra do escritor deve estar de curtição com a cara de quem comprou o livro dele e se arrependeu, mas então paro e penso que talvez ele tenha razão, talvez somente eu posso mudar tudo aquilo que me deixou pra baixo o suficiente para ler auto ajuda. Paradoxo,não?! Pois, é nesses livros que encontro a razão para que algo esteja dando errado: eu! A razão para que alguém não me ame o suficiente: eu! Então, depois de ver que estou agindo completamente errado e estou me sentindo ainda mais pra baixo, procuro 'logicamente' a bíblia! Que me diz:
“Vinde a mim, vós todos que andais em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, a aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo leve.” (Mateus, 11:28a30)
E sinto o peso de não ser Cristo, nem manso e nem humilde de coração e que além de possivelmente não ir para o céu ainda me deixa num estado mais deplorável, ainda que perseverante de que haja algum tipo de alivio depois de um pai nosso e três ave Maria.
E depois de muito procurar conforto numa ajuda que não é auto, é de terceiros, me apego aos dizeres de Caio Fernando Abreu:
“Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido”.

Ou seja, se está no inferno, não procure Paulo Coelho ou Içami Tiba, apenas abrace o capeta, ele saberá exatamente pelo que se está passando!

Darlie Azevedo&Thaís Helena