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segunda-feira, 30 de abril de 2012



Que existe algo errado já reconheci, e agora? Agora eu tento contra tudo e contra todos mudar meus maus hábitos, tento me amar mais, tento valorizar quem permaneceu e assim tentar seguir uma linha reta e contínua. Nos últimos tempos retidão e continuidade passaram bem longe da minha vida... parecia que eu fugia de tentar seguir o correto, pois deve haver o correto a ser seguido, já que o que vivo causa mais dor que satisfação. Meus sonhos, minha conduta, minhas escolhas que sempre foram forjados com toda a minha racionalidade passaram hoje a serem vazios... e sinto que é necessário retomar a mim mesma... parece que eu escondi uma parte de mim em algum lugar e nesse momento me percebo quase que desesperada em busca do que foi perdido. Por onde começo a procurar?  

Dar importância ao que não devia...



          Há dias eu tenho certeza que tem alguma coisa errada nessa história toda. Não é possível que você ainda apareça em meus pensamentos que conscientemente não se referem ou dizem respeito a qualquer aspecto seu... queria muito entender como você pode ainda aparecer e perturbar o meu sono. Isso é uma doença! Triste do dia que te percebi, você era para ter continuado na sua insignificância. Meu erro foi te dar importância... algumas pessoas são como você, devem permanecer no seu ínfimo lugar pois se saem dele causam esse destroço todo. 


"Por que todo coração é burro
E o meu é mais
Por que você quer comer o mundo
E eu só posso dizer
Isso é tão bobo baby"

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Branda teimosia



Que coração teimoso esse meu
Depois de tanto tempo longe do teu
Suspira e espera tua ação que não se faz
E chora e se desespera se sentindo incapaz
De continuar e tentar te esquecer. Pra quê? 
Se não é nisso que ele insiste em acreditar
É na ilusão e no idealismo romântico
De que tua alma é um complemento
Que seu olhar e toque são como alento
Que ele mora e espera teu sorriso
Para quem sabe voltar a bater e libertar
À mim, exclusivamente para te amar.


É um perigo te olhar, daqueles que arrisca quem fui 
Descobrindo-me libidinosa ao por ti me apaixonar
É até uma falsidade achar que desejo mais do que 
Teu corpo para me amar, teu desejo pra me desejar
Pois na propriedade do teu coração sei:
Não posso entrar!
Mas, nem pretendo te guardar com meu par
Quero apenas de desejo por ti desaguar desvairada
E me apossar, da tua carne que será só minha
Dos minutos que serão marcados como meus
E na sua memória ficar como aquela possessa
Que apareceu somente para tua cabeça virar