Não! Não preciso de você, tolo amor
Mesmo tendo clamado teu nome
Escalado dores e maus augúrios
Pueril. Teimosa. Orgulhosa. Em guerra.
Estou aqui de solene peito fechado
De mãos em punhos de desconfiança
Com o humor de inquietude pensando
Em onde, por tanto tempo, estava?
Não! Me recuso!
Não te aceitarei agora, depois que sei
Que não preciso mais chorar sua ausência
Que não necessito mais ruminar ilusões
Que posso viver melhor sem você
Não! Me recuso! E a te desafio
A me fazer confiar, ceder e sonhar
E de novo, com emoção febril
Te amar de novo, ridículo amor.