Ela vive no cômodo isolamento
Pérola fomentada desde pouca idade
No ostracismo construído pela dor
Suas paredes reluzem frustração
Naqueles que lhe dão impossibilidades
Seu chão é nivelado pela inconstância
Seus pensamentos à levam pra longe
Perdida, volúvel, passional, ela carrega
O fardo alheio que lhe finca no solo
Não há portas que anunciem liberdade
Apenas janelas que lhes convida à fuga
Da melancolia, da razão, da realidade
Resta-lhe apenas esperar por sorte
Qualquer que lhe mostre a verdade
Esperar amor ou simplesmente a morte